sábado, 24 de dezembro de 2011

Crepúsculo e Alvorada


...e hoje, como em muitos dias ultimamente, tinha morrido mais um pouco. Não era apenas a dor da derrota. Isso tinha se passado há muitas décadas, mas era uma falha mais pessoal. Interna. Algo que corroia sua alma de maneira tão avassaladora que ele não podia mais se imaginar sem aquela dor. Sem aquele vazio. Melancolia. Seu corpo estava não apenas cansado da demanda dos novos dias, mas de todo aquele sofrimento. De tudo que havia acontecido. Passado. Toda uma complexidade e per causos que os deuses tinham se perdido dele mesmo.
A grama verde se movimentava letargicamente de maneira suave e ordenada tão fluídas que acabava lembrando as ondas de um mar sereno como as águas da Baía de Branchala. O vento podia acariciar livremente o campo naquela altura, pois os olmeiros já estavam mais espaçados e suas nodosas cascas velhas se rendiam ao luar carmesim que davam todo um aspecto onírico para a antiga Floresta Enegrecida. Toda aquela paisagem enrubescida o trazia lembranças dos seus fatídicos dias em batalha. O desespero da guerra. Massacre. Recordou de como tudo ficava tingido do sangue daqueles que morreram por sua causa. Homens que ele matou. Homens que se sacrificaram por ele. Heróis. Lembrou da Batalha nos Campos do Orvalho da Aurora e da vergonhosa forma que tinha sido rechaçado naquele confronto.
Não queria pensar nessas coisas. Aprendera que tinha de enfrentar seus medos, mas já estava exausto daquilo. Um sentimento que o puxava para baixo. Tristeza. Por isso tinha abandonado aquela vida de triunfo e tormento e agora tinha buscado e exílio em um lendário mosteiro que infelizmente ficava tão perto dos lugares que traziam aquelas vis lembranças. Lugares em que viveu sua derradeira carreira como o comandante de suas hostes. Derrota. Era sempre assim quando deixava seus novos irmãos e se aventurava na borda da floresta para encontrar sua paz.
No entanto, mesmo em meio as suas ponderações sobre as erronias ações que tomara. Contemporizando sobre suas falhas. Sobre seu passado. Mesmo assim ele percebeu com certa facilidade que não estava sozinho na floresta. Que havia alguém além dele mesmo e dos animais que habitavam aquele bosque. Uma respiração diferente e ofegante que não fazia questão de se esconder.
O velho guerreiro levantou e se guiou por seus sentidos. Desejou que tivesse com seus antigos batedores, mas agora dependia apenas dele mesmo como ensinara os monges, mas tinha aprendido muitos de seus truques. Demorou, mas achou a origem do som quase fantasmagórico, um ruído sussurrado, mas desesperado de uma pequena garota caída no meio da floresta.
Era uma menina magrinha e frágil de cabelos negros contrastados pelo corpo tão alvo quanto à neve que caia nas cordilheiras mais altas. Não era uma brancura comum dos povos que viviam ali. Os solâmnicos costumavam a terem os cabelos loiros de pele aveludada, mas rosada. Entretanto, não era isso que o homem reparou de imediato, mas no sangue que encharcava as vestimentas simples da moça que estava agarrada a uma espada quase tão longa como ela mesma.
Pegou e jogou a arma para o lado, mas tempo suficiente para perceber que o metal de que era feita seria mais do que mero aço. Deslizou carinhosamente suas mãos pela pequena a fim de encontrar seus ferimentos. Ela não estava ferida exceto pelo interior de suas orelhas. O sangue, nas roupas, provinha de outras pessoas e rapidamente o velho reparou que a espada também estava banhada em rubro seco.
Sua percepção era assombrosa proveniente de todo o tempo que ele fora experimentado em inevitáveis batalhas e conflitos. A guerra tinha afiado seus sentidos e espírito. Apenas por isso tinha encontrado a menina. Apenas assim era possível e aquilo lhe deu uma ligeira sensação de alívio. Era hoje um homem diferente do que fora há tempos e ambos, o que era e o que é, opondo-se em sua alma.

Um clássico confronto entre o antigo e o novo.

Levou-a para debaixo de uma árvore enegrecida e foi à cata de folhas que pudessem usar para fazer lhe uma cama e cobri-la, pois mesmo não machucada a garota estava com certa febre que a deixava cálida ao toque. Delirava sobre perseguidores e as vezes chamava por sua mãe e irmãs. Quando era assim ficava difícil para ele segurar a garota, mesmo miúda como era, pois estava tomada em cólera.
Tinha de fazer uma fogueira, não para aquecer, mas para preparar ervas que ajudariam a diminuir a febre. No entanto, ele também não tinha tais ervas e teria que, ou encontrar algo na floresta, ou levar a pequena rapidamente até o mosteiro de Majere que vivia agora. Felizmente isso também era algo que tinha aprendido com seus antigos batedores, seus rastreadores, e servil bem naquele momento.
Encontrou a planta que, embora seu povo a chamasse de Folharmarga, também a conhecia pelo nome élfico de Anvualil. Era de folhas pequenas e arredondas que tinha um tom mais claro de verde que qualquer outra erva que conhecia. Crescia próximo das raízes dos Olmeiros quando não eram mortas pelas trepadeiras que também nasciam ao sopé dessas enegrecidas e velhas árvores. Nos Reinos dos Senhores dos Cavalos era usada para ajudar a cicatrização que tinha que ser mascada, daí o nome, e depois colocada nos ferimentos, mas os antigos povos das florestas sabiam usá-la de outra forma. Fervendo em uma espécie de chá para ser tomada e atenuar tanto a febre como dores de cabeça. Não era o único conhecimento que o experimentado comandante tinha dos elfos ou de qualquer outro povo do vasto continente de Ansalon.
Fez uma infusão com as ervas que tinha e os olhos da jovem abriram com o crepúsculo daquele dia. Olhos profundos e escuros como a noite que vinha, mas sua íris tinha pequenos riscos claros que refletiam tanto as estrelas que pareciam ter uma luz própria. Quase que como uma desfeita para o negror tanto da noite como o da alma daquele homem. Havia ainda muita vida naquele franzino como que desafiava a morte com a coragem digna de um Cavaleiro de Solamnia, ou ao menos de como apareciam em suas canções e estórias, rechaçando todo o mal que permeava o mundo.

As trevas que são repelidas pela luz.

Inicialmente a infante assustou com aquele homem próximo a ela, mas não demorou muito a entender que ele estava lá para ajudá-la ou foi o que deve ter pensado no primeiro momento. A cólera ia e vinha e não conseguia pensar direito. Tentava desesperadamente entender o que estava acontecendo, mas conseguia ver pouco, as imagens eram envoltas de brumas e sua visão estava nublada como se tivesse andado dias pelos desertos de Khur.
Entretanto parecia evidente demais que aquele velho era bem mais do que aparentava, mas havia algo nele que transmitia confiança. Algo na serenidade do seu olhar embora houvesse também alguma tristeza nele. Algo na leveza de seu toque embora tivesse as mãos cheias de calos. Algo na extrema atenção que ele cuidava dela embora sempre tivesse olhos atentos ao que acontecia em sua volta.
Não era tão velho assim, afinal. Já tinha algumas entradas nas laterais da tez, mas era quase imperceptível. O que lhe dava mais o aspecto de ancião eram os cabelos cinza e os brancos salpicados na barba cortada rente. Sua pele era morena, também em contrastes aos solâmnicos que viviam naquela região, mas era alto como qualquer Senhor dos Cavalos. Estava vestido com típicos trajes de monge, mas com tecidos resistentes que deveriam vir de Ergoth ou das terras frias do sul. As botas de couro curtido e a espada curta que trazia na cintura denunciavam que ele não era um dos discípulos de Majere... e era incrivelmente taciturno também. Uma expressão dura em contraste a aparência dócil de um velho abade.

A rigidez que se opunha a leveza.

A jovem esforçou-se tanto para ver quem era o velho que acabou desmaiando novamente em meio aos seus devaneios febris. Voltou para as profundezas de sua alma e fora absorta no pesadelo que a perseguiria pelo resto de sua vida. Reviveria para o resto de seus dias o que a levara a estar perdida naquela sombria floresta. O desespero incandescente a visitaria mais uma vez. A morte vermelha que percorria os seus trazendo um medo devastador em suas assas.
Assim a garota se lembrou de estar em sua casa, uma pequena casa feita da madeira negra dos olmeiros envernizada com simplicidade. Sonhara com a torta da sua mãe que era uma lembrança tão viva que podia quase sentir seu cheiro. Estava alegre aquele dia, pois era seu, até a chegada do caos.
Viu claramente quando os arautos da morte vieram com suas armas cruéis e armaduras escuras. Matando, pilhando e queimando tudo sem ao menos declararem seus motivo. A menina não sabia, mas eles eram os Cavaleiros de Neraka com suas armaduras entalhadas com crânios púrpuras feitos de Thrandiliun, o mesmo metal forjado nos Vulcões do Destino que compunham a espada que a criança trazia. Mais resistente que o aço e mais leve que o ferro.
Estava em pânico quando aqueles homens invadiram tão violentamente sua casa como tomaram sua mãe e irmãs. Quando vieram para a garota com seus sorrisos pretensiosos ela foi cometida por uma cólera de raiva e fúria. Tudo se tornou rubro e a jovem, mesmo no sonho, não conseguia reviver o que aconteceu depois. Quando deu por si estava na casa ainda, mas havia sangue por toda parte. Uma espada estava em suas mãos e os homens mortos empilhavam-se pelo chão da sala.
Mais vozes vinham das ruelas fora da casa e a jovem ainda teve a inteligência de tentar fugir soturna para a floresta, mas não pode alcançar os bosques. Entenda que a moça teve a serenidade de não se abalar com os vizinhos, pessoas que cresceram com ela, serem mortos pelos vis guerreiros em sua volta. Ficou firme mesmo vendo as outras mulheres serem violadas e as crianças chorarem. Não foi isso que quebrou a vontade de sobreviver daquela menina. Quando toda a esperança abandonou-a completamente até no fundo de seu coração. Foi quando o destino se revelou fatal e carmesim.
Um silvo estridente ecoou pelos céus como um aviso da medonha ameaça de poder incomensurável que estava devir. O som era tão ruidoso que seus ouvidos doeram e sangraram como se estivessem sendo perfurados por um punhal afiado de forma tão terrível que nunca cicatrizaria. O medo mais antigo e primitivo vindo do canto mais escuro de sua alma personificou-se em uma besta hedionda para tirar-lhe completamente a razão. A desolação tinha vindo visitar sua vila. O dragão tinha descido como um raio do firmamento.
A criatura vermelha como o sangue fervente sobrevoou o lugar e trouxe consigo seu pavor tirando a sanidade de todos. Alguns choraram por se sentirem totalmente abandonado pelos deuses e outros simplesmente caíram com as mãos aos ouvidos ou no peito. Fulminados pela simples visão da serpente rubra que conheciam apenas pelas lendas em baladas de tragédias.
E a criatura abriu a bocarra. Soprou. Seu hábito incandescente como os vulcões do inferno queimaram as casas e ardiam sobre todo o vilarejo. Podia se sentir o cheiro da madeira, carne e ossos sendo engolido pelo fogo enquanto a criança fugia para a floresta. Nada mais se podia fazer a e garota entregou-se ao total desespero.
A menina acordou pela manhã toda suada e só não berrou porque o medo da besta a deixava paralisada. Nunca esqueceria aquele som ardido, suas assas vermelhas como a morte e sua baforada quente como o próprio sol.
Devia ter muita vontade de viver para ter sobrevivido ao ataque, pois esses cavaleiros eram incrivelmente bem treinados e a fé na sua nefasta causa era inabalável, além de que, muitos, teriam morrido apenas pelo pânico de ver o Dragão, em toda sua magnitude ancestral, mas havia mais naquela garota.
O homem, mesmo sem saber de sua história, podia sentir isso na jovem e percebeu o que tinha de fazer. Não acreditava que tinha a encontrado por acaso e resolveu que treinaria e ensinaria a moça, mesmo não tendo certeza se era a pessoa certa a fazer isso. Estava velho, era verdade, mas sua experiência bastaria e ela era muito nova ainda. Aprenderia rápido a despeito de seu próprio cansaço.

Um decadente e a outra em ascensão.

Aquele homem que a recolhera estava de pé em feições bem menos amigáveis a ela ou ao menos pelo que lembrava em meio aos delírios que teve. Aquele olhar afável transmutou-se tão incrivelmente que nem parecia mais a mesma pessoa. Era outro agora. Ainda mais duro. Tinha uma expressão ferina como um velho leão que tinha de perseguir a própria caça.
- Levanta-te! – invencível, sua voz soou como ordem, talvez como nos tempos em que era um grande comandante – Não temos o dia todo.
- Como assim? – a garota, claro, ainda estava atordoada e levantava com uma letargia que o veterano tomou como indolência – Eu não...
- Se os antigos deuses não estivessem todos perdidos, diria eu que foram eles que fizeram com que nossos caminhos se cruzassem.
- Eles não existem!
- Existem, bem... existiram. No entanto, não vamos perder tempo com o que já foi, pois é o que virá que devemos nos ater.
- Espera...
- Não! Levante e tome aquela arma novamente, como fez antes, sejam quais fossem os vossos motivos. Quero saber do que tu és feita.
Por algum motivo desconhecido, até por ela mesma, a jovem não teve nem um pouco de medo. Talvez por conhecer um pavor maior. Mas a verdade era que confiava estranhamente naquele guerreiro e afinal a tinha acolhido e sanado sua febre. Limitou-se apenas a levantar e pegar a enorme espada que tinha, para sua mente inexperiente, uma leveza quase sobrenatural. No entanto, mal tocou a arma o homem a atacou e com um único golpe com a lâmina de sua curta e facilmente arremessou longe a espada dela.
- Como eu imaginei. – disse severamente o velho – Não passa de uma simplória criança camponesa.
Não foi o “camponesa” e nem o “criança” que a incomodou, isso ela era, mas não gostou do tom de desprezo do homem ao chamá-la de “simplória”. Havia certa relação de poderes entre os dois que a garota não gostava. Ele se portava como superior a ela e pior... a jovem também se sentia inferior. Não gostava disso.
- Pegue a arma novamente e não a deixe cair desta vez. Ela faz parte do teu corpo e possui teu espírito! Tu és a espada e a lâmina és a ti mesma.
- Mas foi você que me tirou...
- Não! – negou com firmeza o comandante – Tu não foste capaz de mantê-la nas próprias mãos e eu apenas ajudei. Vós estais prostrada, minha cara espada, tua por própria incompetência! Não está afiada o suficiente, mas devemos cuidar disso, não é mesmo?
A garota pegou novamente a espada e tentou imitar a posição que o homem estava e ele gostou disso. A menina aprendia rápido e era mais observadora que imaginava, mas não queria que a jovem percebesse seu contentamento. Poderia ficar arrogante, a criança. Assim o velho atacou novamente e desta vez, com um golpe de corpo, derrubou a moça além da arma.
- Você é mais forte que eu. – concluiu ela – Não é tão velho quanto aparenta.
- Então tu adquiriste a incrível habilidade de perceber o óbvio.
Movida pela a raiva a menina pegou rapidamente a espada e investiu com toda sua força contra o homem. Foi um movimento vigoroso que impressionou o antigo comandante. A garota deu alguns passos, saltou erguendo a arma por cima da cabeça e desceu com tudo que tinha.
No último momento o homem esquivou-se para o lado com apenas um passo e assim que a jovem caiu no chão, em pé, ele usou a própria cintura contra as costas dela a fim de derrubá-la e a garota se chocou ruidosamente no chão.
- Sabe por que caíste?
- Eu... – ela contemporizou por um tempo sobre a resposta – Porque eu o ataquei com fúria.
O homem gostou, a garota estava realmente o impressionando.
- Não! – mas respondeu negativamente – Caíste porque não canalizou tua raiva. Tu não deves negar tuas emoções, pois elas são a ti, espada. Ao invés disso, deves controlar tuas emoções e manejá-la como fazes com tua arma.
- Pensei que eu fosse à espada...
- Bom! – ele se afirmou se permitindo sorrir – E como tu és uma espada tuas emoções nunca devem ser percebidas. Aparente se fria como o aço que é gélido embora seja dobrado na ardência das forjas. Assim, não esqueça teus sentimentos, pois eles a definem. Use-os, confie neles e os esconda bem, mas antes vem a lição mais importante... fique de pé.
A jovem se abrumou e novamente imitou a posição do homem. O experiente comandante foi perto dela e a acertou em sua postura.
- A base é tudo, vê? – perguntou retoricamente o homem – Por isso caíste nas outras vezes, percebeste? – o guerreiro experiente voltou-se para sua posição e ficou em base – Deves ter uma boa postura sempre. Ser equilibrada e reta. Isto não apenas na luta, mas na vida. Deves sempre manter uma base sólida. Não a solidez de uma pedra, mas enraizada como esses olmeiros em nossa volta. Faça parte do ambiente... seja... fluída!
- Entendi!
- Sejamos firmes e, apenas deste modo, devemos enfrentar a tormenta com serenidade. Compreender que os cruéis se levantaram contra nós com suas lâminas maliciosas em hostes perversas porque somos aqueles que não se dobram a escuridão. Lutamos por um ideal que entendemos ser justo e defendemos aqueles que não podem fazer o mesmo. Não porque nos acharíamos superiores a eles, mas apenas porque podemos defendê-los. Assim tentamos melhorar um mundo que inexoravelmente se bate contra nós, esperando nunca cair na arrogância de acharmos que somos os verdadeiros arautos da bondade e do que é certo.
Então ambos voltaram ao treinamento, mais equilibrados desta vez. A garota podia não ter os anos de experiência militar e técnica que o velho tinha, mas tinha uma força de vontade inabalável e aprendia tão rápido que já dava orgulho ao experimentado comandante. Ele estava em franca queda de suas habilidades e deprimido enquanto ela era jovial e estava alcançando seu ponto máximo. Um clássico confronto entre o antigo e o novo. As trevas que são repelidas pela luz. A rigidez que se opunha a leveza. Um decadente e a outra em ascensão.

Crepúsculo e Alvorada.

2 comentários:

  1. Muito bom, realmente gostei. É só um conto isolado ou fará parte de uma história maior de Dragonlance? Gostei bastante dos antônimos no final, e frase clássica do Vilela que se repete em todos os mundos, hehe!

    Abraços.

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  2. Muito Obrigado Fafs!!!

    Esse será p prólogo do segundo livro!
    Curti pq tem um personagem do primeiro livro, q já apareceu em Ascensão do Inimigo, e essa nova personagem q será a principal do segundo livro!
    Não coloquei nomes justamente pra manter um mistério...

    Os antônimos no fim é uma coisa q acabei fazendo com esses contos curtos... eu gosto!

    Frase do Vilela adaptada ao mundo/tempo hehehhehehe

    Espero q tenha curtido mesmo, a idéia era só escrever a estória da principal pra q eu tenha base de falar dela depois e acabou virando o prólogo mesmo! Gostei muito!

    Logo eu volto a escrever o Dragonlance!

    Abraços e Obrigado!

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